Chia, Benefícios Comprovados Pela Ciência

Chia, Benefícios Comprovados Pela Ciência

Chia – história, classificação e descrição botânica

A planta chia é nativa do norte da Guatemala e sul do México e hoje é cultivada na Austrália, Bolívia, Colômbia, Guatemala, Peru, Argentina e México, este último sendo o maior produtor mundial.

Populações pré-colombianas consumiram chia no século 16 para fornecer energia, resistência e força. Durante as batalhas e expedições, os soldados astecas consumiam chia para atender às suas necessidades nutricionais.

Além disso, a semente de chia era uma oferta para os deuses em cerimônias religiosas ou usados ​​como forma de pagamento de impostos.

A semente de chia quando entra em contato com água se expande imediatamente rompendo a camada celular primária que se projeta a partir dessas células epidérmicas, circundando assim a semente, que aumenta seu tamanho e confere uma aparência de gel característica à chia.

Hoje a semente de chia é consumida inteira ou na forma de farinha, sozinha (in natura), adicionado a outros alimentos, como iogurtes, saladas, frutas e em preparações como pães, bolos, barras de granola, bebidas e outros. Em geral, a incorporação de chia nos alimentos melhora suas características físico-químicas e sensoriais, especialmente suas propriedades nutricionais. A incorporação de sementes de chia em tortilhas reduz a taxa de hidrólise enzimática do amido e o índice glicêmico, aumentando suas concentrações de proteínas, ácidos graxos, antioxidantes e fibra alimentar, além de melhorar a qualidade do alimento e estender sua vida útil.

Devido seu poder antioxidante, a semente de chia pode ser usada para aplicações comerciais como na indústria de cosméticos.

A semente de chia apresenta baixo teor de carboidratos (3,4%) e alto teor de proteínas (18,9%) e lipídeos (31,2%). Existem altos conteúdos de alfa-linolênico (ômega-3 ou n-3) (19,5%) e ácidos (ômega-6 ou n-6) (cerca de 5,2%), ambos nutrientes essenciais já que o organismo humano não pode sintetizá-los. Esta alta concentração de n-3 está associada com risco reduzido de doença arterial coronariana, hipertensão, diabetes tipo 2, artrite reumatoide, doenças autoimunes e câncer.

A chia também tem altas concentrações de cálcio, fósforo, potássio, magnésio, ferro e zinco. A concentração de cálcio em sementes de chia é superior ao encontrado no leite, assim como a concentração de ferro, que é maior do que a encontrada em boas fontes deste mineral, como o fígado.

Suas ações antioxidantes podem proteger o organismo de patologias, como as doenças neurológicas, inflamação, imunodeficiência, doença cardíaca isquêmica, derrames, doenças de Alzheimer e Parkinson.

Anti-colesterol 

chiaAltas concentrações de HDL-colesterol sérico (HDL-c), estão diretamente associados ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV), em humanos. O consumo da semente de chia tem se mostrado promissor na redução dos níveis do colesterol sérico, uma vez que possui altas concentrações de fibras, ácidos graxos e ômega-3 insaturados. Mais recentemente, foi demonstrado que as proteínas da chia e os peptídeos bioativos podem bloquear marcadores-chave da síntese do colesterol.

Em um estudo clínico, 10 mulheres na pós-menopausa que ingeriram 25 g / dia de semente de chia moída ao longo de um período de 7 semanas mostrou níveis plasmáticos aumentados de ácido alfa-linolênico (ALA) e ácido docosahexaenóico (EPA) em 138% e 30%. Outro estudo avaliou o efeito da semente de chia em ratos alimentados com uma dieta rica em sacarose a longo prazo com consequente disfunção do tecido adiposo. Os autores observaram que a chia reduziu a gordura epididimal,  normalizou a dislipidemia e sensibilidade à insulina induzida pela sacarose.

Anti-hipertensivo

A hipertensão ou pressão alta (PA) é um dos fatores de risco mais importantes para DCVs. Alguns estudos mostraram um promissor potencial das sementes de chia para reduzir a PA. Em adultos hipertensos, o consumo de 35 g / dia de farinha de chia por três meses reduziu a peroxidação lipídica e concentrações de nitrito plasmático. Esses efeitos foram atribuídos a uma grande quantidade de ácidos graxos n-3 na chia que exerceu efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Além disso, os pacientes com diabetes tipo 2 tiveram uma redução de pressão sistólica e diastólica após o consumo de 35 g / dia de chia por um período de 12 semanas.

Devido sua composição rica em fibra alimentar e pobre em carboidratos, esta semente demonstrou a capacidade de aumentar saciedade e reduzir o desejo de comer. Estudos revelaram que o consumo de 30 g / 1000 kcal de semente de chia durante seis meses por adultos com sobrepeso e diabéticos resultou na perda de peso, redução da circunferência da cintura e porcentagem de gordura.

Hipoglicêmico

Altos níveis de glicemia no sangue podem ativar vias relacionadas a superprodução de espécies reativas de oxigênio que induzem uma cascata bioquímica, resultando em aumento da inflamação e disfunção endotelial. Essas condições estão associadas ao desenvolvimento de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares. Em um estudo agudo, adultos saudáveis ​​que consumiram 25 g de chia, tiveram a redução da curvatura e do pico da glicose no sangue (AUC) ao longo de 120 min. Além disso, produtos de panificação que foram adicionados chia e consumidos por indivíduos saudáveis ​​após 10 a 12 horas de jejum, também tiveram redução de áreas incrementais de glicose no sangue sob a curva (iAUC).

As proteínas de origem animal são de boa qualidade, mas caras, e em alguns indivíduos pode causar alergias ou intolerâncias, como proteínas do ovo ou do leite. As proteínas vegetais podem ser uma boa fonte de aminoácidos essenciais, complementando ou mesmo substituindo animais. A semente de chia contém cerca de 19% de proteína e, portanto, é considerada uma boa fonte deste
nutriente. Sua concentração de proteína é maior do que  encontrada em outros grãos tradicionais, como trigo (14%), cevada (9,2%), aveia (15,3%), milho (14%) e arroz (8,5%).

As sementes de chia contêm todos os aminoácidos essenciais para a nutrição humana: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, histidina e valina.

A proteína isolada da chia mostra uma boa capacidade de retenção de água, que é a quantidade de água retida pela proteína hidratada depois de ser aplicada uma força externa. Também possui uma excelente capacidade de retenção de óleo, que é a união da gordura por meio das cadeias proteicas apolares laterais.

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